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Mais ataque | Quinto bloqueio de verbas de Bolsonaro também afeta quase 1,4 bilhão na Saúde

O Ministério da Economia detalhou apenas nesta quarta-feira o bloqueio de R$ 5,7 bilhões de verbas do orçamento divulgado semana passada. Foram R$ 1,435 bilhão na Educação e R$ 1,396 bilhão na Saúde, somando, metade do bloqueio de R$ 5,66 bilhões. Os demais ministérios também foram atingidos em menor valor, exceto os ministérios da Economia e da Justiça e Segurança Pública.

quinta-feira 1º de dezembro de 2022 | Edição do dia

O bloqueio total no Orçamento de 2022 soma R$ 15,380 bilhões para cumprir o Teto de Gastos. Os cortes têm afetado brutalmente as universidades federais, no total são 69 que lidam com a redução de verbas e 17 que pronunciaram ter risco de parar as atividades em 2022, além de impactar no conjunto da educação, como no transporte escolar, ensino integral e infraestrutura da educação básica.

A Saúde também sentirá drasticamente esses cortes, com os que já passaram anteriormente, programas de residência médica, o programa Farmácia Popular, o programa Médicos pelo Brasil, a Secretaria Especial de Saúde Indígena, de Atenção às Populações Ribeirinhas e de Áreas Remotas da Amazônia, as verbas para equipar e reformar hospitais e o programa de Atendimento à população para a Prevenção, Controle e Tratamento do HIV/AIDS que foi o mais afetado, entre outros, não existirão mais.

Os bloqueios que Bolsonaro está aplicando são criminosos. É uma nítida contraposição de beneficiamento dos políticos, enquanto beneficia o fundão eleitoral e o orçamento secreto e enquanto permite que o Teto de Gastos estrangule o orçamento para pagar a ilegal e fraudulenta dívida pública que enche os bolsos dos grandes banqueiros e investidores do capital financeiro nacional e imperialista.

Desta forma, o governo segue sucateando ainda mais os serviços básicos, fazendo com que os trabalhadores paguem pela crise capitalista. É preciso inverter essa lógica, os grandes empresários que devem pagar pela crise que eles mesmos criaram. É necessário que nos inspiremos na luta das enfermeiras pelo seu piso nacional, unificando com estudantes, professores e o conjunto da nossa classe afetada pelos bloqueios do orçamento e todas as medidas anti operárias do conjunto do regime político e lutar por um SUS 100% estatal e controlado pelos próprios trabalhadores da saúde.

Como as eleições expressaram, o regime político continuará atacando a classe trabalhadora e o povo pobre nos próximos anos, com a grande institucionalização da extrema-direita no Congresso Nacional e todas as alianças de Lula e Alckmin com o capital financeiro e a direita. É preciso exigir das centrais sindicais como a CUT e a CTB utilizem de suas forças nos sindicatos para organizar os trabalhadores, assim como a UNE organize os trabalhadores.




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