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PSDB | Alckmin diz que vai acabar com Ministério do trabalho

Na GloboNews, o pré-candidato anunciou que, se eleito, pretende acabar com o ministério do trabalho, aprofundando ainda mais a investida contra os direitos trabalhistas. Além disso, falou a favor de mais ataques em nome da “responsabilidade fiscal” e à reforma da previdência.

sexta-feira 3 de agosto de 2018 | Edição do dia

Em sua sabatina na GloboNews na quinta feira (2), Geraldo Alckmin, ex-governador de São Paulo e pré candidato do PSDB à presidência da República falou sobre seus planos de, uma vez eleito, acabar com o ministério do Trabalho. A declaração é uma claro sinal que ele está mais que disposto a seguir os ataques aos trabalhadores feitos no governo Temer.

Alckmin, inclusive, saudou a reforma trabalhista e garantiu que ela não iria retroceder em seu governo. Reclamou, ainda, do imposto sindical, deixando claras suas intenções de desarmar os sindicatos o máximo possível, deixando os trabalhadores em condições cada vez maiores de exploração
Na fala, o PSDBista também fala do aprofundamento dos ataques em nome da chamada “responsabilidade fiscal” - que efetivamente se trata de espoliar a classe trabalhadora, retirando-lhes direitos e garantias para dedicar o dinheiro suado dos trabalhadores ao religioso pagamento da ilegal, ilegítima e fraudulenta Dívida pública.

Não é a toa que ao mesmo tempo que fala em “cortar despesas”, defende uma “simplificação” tributária e a Reforma da Previdência, Alckmin fala de “investimento” para “aumentar a confiança” no Brasil. Seu governo será, admitidamente, um governo de profundos ataques à população e aos trabalhadores. Uma carta branca aos ataques dos capitalistas e ao aumento da exploração. Mas cabe ressaltar que não será o Alckmin quem atacará os trabalhadores depois das eleições de outubro. Nos marcos da atual crise capitalista, em com uma tão forte investida imperialista contra o país, e da burguesia atrás de mais lucros, o próximo governo será, necessariamente, um governo de ataques.

É tendo consciência disso que a classe trabalhadora não pode se resignar a pensar que tal ou tal candidato resolverá os problemas estruturais que assolam o país.

Temos que lutar. Lutar contra os ataques e pela reversão dos já aprovados (PEC do Teto, reforma trabalhista, etc), lutar contra os governos da burguesia que querem desestruturar a luta operária e nos explorar ainda mais, lutar contra a investida imperialista no Brasil, e em sua expressão máxima, lutar pelo não pagamento da Dívida Pública, para libertar o país das amarras do capital sobre os trabalhadores!




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