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CONTRA A PEC 241 | Ato com milhares em Porto Alegre termina com repressão

Milhares de manifestantes foram às ruas de Porto Alegre para combater a PEC 241, que deve ir à votação na Câmara novamente na próxima terça (25). A Brigada Militar reprimiu a manifestação, jogando bombas inclusive dentro do prédio da UFRGS.

segunda-feira 24 de outubro de 2016 | Edição do dia

A segunda-feira (24) começou com protestos em Porto Alegre contra a PEC 241. Entre as 7h e 8h da manhã uma manifestação organizada pelo MTST bloqueou a Avenida Mauá, uma das principais de acesso ao centro cidade, e a Brigada Militar reprimiu o ato com bombas de gás lacrimogêneo. Mais tarde, às 9h outro protesto bloqueou a Avenida Assis Brasil, na Zona Norte.

Além destes protestos, houve paralisação dos servidores técnico-administrativos da UFRGS, UFCSPA e do IFRS. Estes trabalhadores, com o apoio de estudantes e de sindicatos de outras categorias, como o CPERS, também realizaram protesto no centro da cidade.

No final da tarde, por volta das 18h, outro ato se concentrava na Esquina Democrática. Milhares de manifestantes, principalmente jovens, se preparavam para marchar contra a PEC 241, chamada "PEC do fim do mundo", um dos principais ataques que o governo golpista de Temer pretende aprovar ainda este ano.

O ato foi acompanhado durante todo o trajeto por um forte aparato repressivo. Se aproximando do Parque da Redenção, na Avenida Osvaldo Aranha, a Brigada Militar jogou bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral contra os manifestantes, que entraram no prédio da UFRGS. A BM continuou a reprimir o ato, chegando a jogar uma bomba dentro do prédio da universidade federal.

Seja nas mais de mil ocupações pelo país, ou nas ruas, a juventude demonstra que está disposta a combater a PEC 241 e os ataques do governo golpista.

Veja os vídeos:

Repressão da Brigada Militar:




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