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Privatização | Com apagão, Nunes é obrigado a pedir fim do contrato com Enel. É preciso lutar pela estatização sem indenização!

A prefeitura de São Paulo solicitou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) o cancelamento do contrato com a ENEL, empresa responsável pelo abastecimento elétrico na capital e mais 23 municípios da região metropolitana.

sexta-feira 17 de novembro de 2023 | Edição do dia

A solicitação acontece depois da cidade ficar sem energia elétrica na manhã dessa quinta-feira (17) após as chuvas fortes de quarta-feira (16). São Paulo e várias cidades da região metropolitana já tinham ficado horas sem energia, alguns lugares registrando 6 dias sem abastecimento elétrico depois de tempestade que atingiram a região.

Longe de ser um problema das chuvas, esse colapso é consequência clara da privatização da ENEL (Eletropaulo), privatizada em 2018 pelo governo João Dória (PSDB), que Ricardo Nunes (MDB) é apoiador e leva a mesma política dentro do município. A degradação dos serviços públicos pela privatização mostra sua cara mais escandalosa com Nunes tendo que a pedir fim do contrato da Enel.

O que acontece com a ENEL é a máxima da falácia de que a privatização melhora os serviços públicos. A população de São Paulo vem sendo atingida pela precarização dos serviços públicos advindo da privatização como vimos com as várias falhas na CPTM e no Metrô e agora com a falta de energia elétrica.

Tarcísio de Freitas (Republicanos) quer aprofundar ainda mais a precarização das condições de vida da população, declarando guerra aos serviços públicos com a privatização da Sabesp, CPTM e Metrô, demitindo até mesmo metroviários que estiveram a frente na luta contra a privatização.

Precisamos lutar pela estatização da ENEL sem indenização, sob controle dos trabalhadores e usuários, assim como conjunto dos serviços públicos, assim como uma reforma urbana radical que responda as demandas mais sentidas da população que se repetem, como são as enchentes e desabamentos em áreas de risco. Para isso, é necessário fortalecer a greve do dia 28 de novembro, com Metrô, CPTM, Sabesp e professores da rede estadual, contra Tarcísio de Freitas e as privatizações, exigindo das centrais sindicais que convoquem assembleias em todas as categorias e construa desde a base esse dia de luta.

Leia também: Declaração do Nossa Classe rumo à greve unificada contra Tarcísio e as privatizações




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