Cerca de 200 pessoas se reuniram em Brasília no Palácio do Itamaraty pra exigir justiça a Moïse, jovem trabalhador congolês brutalmente assassinado por pedir seu salário. O ato contou com a presença de vários imigrantes, da comunidade congolesa, além de entidades do movimento negro, outros movimentos sociais e organizações de esquerda.
sábado 5 de fevereiro de 2022 | Edição do dia
A mobilização, com imigrantes africanos na linha de frente, denunciou o que é ser imigrante no Brasil, a violência do racismo, e reivindicou os direitos da população imigrante. Eles denunciaram como o caso de Moïse não é um caso isolado, mas a realidade histórica (como a escravidão) e cotidiana dos imigrantes e do povo negra que o engloba.
Ato em Brasília exige justiça por Moïse. Nenhuma gota a mais.#justicaparaMoise pic.twitter.com/j5A3oPeOwn
— Esquerda Diário (@EsquerdaDiario) February 5, 2022
O que exemplifica isso é que recentemente na cidade Samambaia, no entorno do Distrito Federal, um jovem chamado Gustavo foi assassinado por um general, a família do garoto também marcou presença no ato. Outro exemplo, foi o assassinato de 4 quilombolas na Chapada dos Veadeiros, fuzilados por 58 tiros da PM.
Combinado a isso, um aparato policial imenso frente ao ato.
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Toda essa indignação contra a violência racista mostra a disposição de luta de amplos setores oprimidos e da classe trabalhadora, o que reforça a necessidade da centrais sindicais e dos movimentos estudantis impulsionar essa luta levando pra cada local de trabalho e estudo, tanto pra arregaçar justiça pra Moïse lutar contra o racismo, como pra batalharmos pela revogação da reforma trabalhista que também é a responsável por esses crimes.
