quinta-feira 4 de janeiro | Edição do dia
Há 15 dias perdemos Marilza, trabalhadora, negra, que dedicou sua vida ao trabalho de publicação e acervo no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp. Marilza começou seu trabalho no IFCH em 1978 no setor de publicação e depois foi para o Arquivo Edgard Leuenroth (AEL) , onde trabalhou até sua morte.
No AEL, Marilza era responsável pela orientação da digitalização dos distintos acervos e se dedicava a fazer as primeiras listagens para que os pesquisadores tivessem acesso aos arquivos. Reconhecida pelo bom humor e alegria cotidiana e contagiante, sempre pronta para abrir um sorriso, Marilza deixa saudades em todos que de alguma forma conviveram com ela, em especial, os bolsistas que trabalham no AEL.
O Esquerda Diário, o coletivo Nossa Classe e a juventude Faísca se solidarizam com os amigos, familiares e colegas de trabalho, em especial do AEL, que perderam Marilza. Aos que dedicam sua vida a construir a universidade e a preservar a memória de tantas lutas, nossa mais profunda homenagem. Marilza seguirá viva com cada estudante, professor, trabalhador e pesquisador. Marilza Presente!
