Grupo de soldados israelenses se disfarçaram de médicos, mulheres palestinas e até mesmo de pessoas com deficiência para invadir hospital.
terça-feira 30 de janeiro | Edição do dia
FOTO: UGC/AFP
Um grupo de aproximadamente 12 militares israelenses invadiram e disparam fogo contra 3 homens que se encontravam na enfermaria do Hospital Ibn Sina, em Jenin, na Cisjordânia, nesta terça-feira (30).
A operação foi coordenada por uma unidade secreta das forças israelenses que pretendia executar, segundo a Israel, terroristas do Hamas. Três homens que recebiam tratamento no hospital foram assassinados.
Essa é mais uma ação absurda de Israel contra o povo palestino. Ainda nesta terça-feira, Israel voltou a fazer ofensiva na parte norte do território de Gaza, e outras regiões do sul do território palestino foram atingidas por novos bombardeios.
Já são mais de 26 mil palestino mortos e 65 mil feridos pela ofensiva sionista do estado de Israel, entre eles mulheres e crianças. O genocídio promovido por Israel já deixou cenas estarrecedoras como bombardeio a hospitais e campos de refugiados.
Em contraposição a esse genocídio, vemos ao redor do mundo diversas ações de solidariedade internacional ao povo palestino, exigindo o cessar fogo na Faixa de Gaza, como as manifestações EUA, Reino Unido, França, Jordânia, Iêmen, com trabalhadores se negando enviar armamentos para Israel como na Austrália, e greves estudantis em solidariedade como na Itália e EUA.
Só a classe trabalhadora internacional junto aos povos e todos os setores oprimidos da sociedade podem dar um fim ao genocidio promovido por Israel e impedir a escalada deste conflito militar, que ceifará ainda mais vidas.