Nicolás Del Caño, candidato à presidência pela Frente de Esquerda e dos Trabalhadores - Unidade (FIT-U) na Argentina, saudou a resistência dos trabalhadores rurais, urbanos e indígenas no Equador no primeiro debate presidencial obrigatório.
segunda-feira 14 de outubro de 2019 | Edição do dia
Nico Del Caño utilizou o bloco temático sobre Relações Internacionais para declarar o total apoio da FIT-U à mobilização popular do povo equatoriano que se enfrenta com toques de recolher e escaladas da repressão, falou do grande exemplo de luta do povo equatoriano.
Denunciou Mauricio Macri, que hoje tenta sua improvável reeleição e correu para se solidarizar com Lenín Moreno, colocando que brigam entre si para ver quem é o melhor submisso aos ditames do Fundo Monetário Internacional, que se arrastam atrás de Trump e Bolsonaro.
Por isso o lado da FIT-U está definido: com as grandes maiorias oprimidas, com a população trabalhadora e indígena do Equador, e não com os empresários. Utilizou seus últimos 30 segundos em homenagem aos trabalhadores equatorianos caídos pela repressão.
O caso da Venezuela foi amplamente comentado, Nico Del Caño declarou que a FIT-U nunca apoiou o autoritarismo de Maduro, mas denunciou Mauricio Macri como lambe-botas de Trump que apoiaram a intervenção autoritária imperialista, denunciando que é necessário estar ao lados dos trabalhadores.