Diversas categorias do funcionalismo público do Rio se encontram, desde a manhã dessa quarta-feira, 16, em frente à Alerj para protestar durante a primeira rodada de votação das medidas do pacote proposto pelo governador Pezão de ajustes contra trabalhadores.
quarta-feira 16 de novembro de 2016 | Edição do dia
A Alerj amanheceu militarizada e cercada por grades para a primeira rodada de votação do pacote de Pezão que irá atacar profundamente direitos trabalhistas e serviços públicos.
Os policiais que participam do ato, que desde o início procuram colocar suas pautas reacionárias sobrepostas ao movimento em geral, chegaram ao ponto de reprimir professores que participam da manifestação hoje, obrigando o SEPE (Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação) a abaixar sua faixa e jogando spray de pimenta nos professores. É mais uma amostra de que os policiais não são nossos companheiros nessa luta, e sim parte da repressão, estejam em serviço ou se manifestando por melhores condições para nos reprimir.
Outro momento de tensão ocorreu quando diversos manifestantes tentaram derrubar as grades que cercam a Alerj, mas não foram bem sucedidos.
Está marcado para às 14h um ato unificado, com a perspectiva de que compareçam estudantes da UERJ e outros setores em luta, como das ocupações, para se somar às centenas de manifestantes que já estão em frente ao parlamento. A perspectiva é que a votação se estenda até a noite.