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Violência Carcerária | Sob governo Tarcísio presos tiveram água racionada em meio a onda de calor em mais de 50 penitenciárias de SP

Das 182 unidades prisionais do estado, 51 estão com racionamento de água em um mês que registrou recordes de temperatura na região Sudeste. Além da privação de água, denuncias de comida azeda, preso desmaiando em camburão pelo calor, são outras das barbáries registradas.

quinta-feira 30 de novembro de 2023 | Edição do dia

Foto: Imagem: Luiz Silveira/Agência CNJ

São muitas as denúncias de condições insalubres e desumanas que os presos estão vivendo dentro das penitências. Em denuncia a organização Mães do Cárcere, divulgada pelo portal Publica, familiares relatam que os presos tem apenas “uma hora diariamente” de acesso à água, que é fornecida com mal cheiro e muitas vezes contaminada, sendo necessário coar para pode beber, além de não terem acesso a recipientes para armazenamento.

A calor intenso registrado na última semana se intensifica com as estrutura das penitenciais e a superlotação dos presídios. Além da privação da água, o fornecimento de comida é escasso, com relatos de presos comendo papel higiênico com creme dental para não passar fome. Quando há o fornecimento de comida ela chega estragada e com larvas.

Essa é a realidade absurda e desumana que está colocado para as pessoas em situação de cárcere, que em sua maioria são negros e pobres. O Brasil tem a terceira maior população carcerária do planeta, com cerca de 44% de presos que sequer foram condenados, sendo 70% sendo negros e cerca de 50% com menos de 30 anos.

Essa é a cara também da política do governo assassino de Tarcisio de Freitas, responsável pela maior chacina do estado de São Paulo no Guarujá, com a sua polícia assassina e que agora quer privatizar os serviços públicos que vão precarizar a vida da população, como quer privatizando a Sabesp e avançar na concessão das unidades socioeducativas de adolescentes em privação de liberdade à Parceria Público Privada (PPP).

Tarcísio de Freitas se apoia nos ataques a nível federal do governo Lula-Alckmin, como é com o arcabouço fiscal e e os investimentos do BNDES nas privatizações, garantindo o lucro do setor privado, como fez Lula, com parceria com o governo de direita de Eduardo Leite (PSDB) privatizando presídiono Rio Grande do Sul, que significa colocar o encarceramento em massa como uma ferramenta de repasse de dinheiro público ao setor privado.

A luta contra o governo Tarcísio e a política racista do governo federal deve ser respondida pelos setores da esquerda, com a classe trabalhadora junto aos movimentos sociais, com a defesa de um programa de combate ao racismo, levantando a necessidade da legalização de todas as drogas, libertação de todos detidos sem julgamento, direito a julgamento com juris populares com maioria negra e pobre, como a maioria dos presos do país.

Veja também: Milhares protestam na ALESP contra as privatizações de Tarcísio




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