Mil dias após o assassinato de Marielle e Anderson, o Instituto Marielle Franco faz protesto em frente à Câmara do Rio de Janeiro denunciando o descaso da justiça brasileira e a falta de informações sobre o caso.
terça-feira 8 de dezembro de 2020 | Edição do dia
Foto: Marcia Foletto
Hoje (8) se completam mil dias do brutal assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Uma ferida aberta do golpe institucional que segue sem resposta, deixando explícito o papel que cumpre a justiça burguesa quando se trata de uma execução política.
Como forma de protesto, o Instituto Marielle Franco, instituição fundada pela família de Marielle, após seu assassinato e a Anistia Internacional Brasil um movimento internacional em defesa dos direitos humanos, organizaram forte ação em frente à Câmara Municipal do Rio de Janeiro, em que posicionaram diversos alarmes com a imagem de Marielle de forma a compor a frase “1000 dias sem respostas”.
1.000 dias sem Marielle e Anderson! Hoje o dia amanheceu com um alarmaço em frente à Câmara Municipal do Rio pra mostrar q vamos continuar lutando por justiça! Já passou da hora de sabermos quem mandou matar Marielle e por quê.#1000DiasSemRespostas #JustiçaPorMarielleEAnderson pic.twitter.com/2u3GN2TDtf
— Instituto Marielle Franco (@inst_marielle) December 8, 2020
Desde o dia da execução de Marielle e Anderson, que foram alvejados com 13 tiros no carro em que estavam, a luta por justiça e a exigência de resposta à pergunta “quem mandou matar Marielle e Anderson” é imparável. O fato despertou revolta e mobilizou não só o Brasil mas a população do mundo inteiro contra a extrema direita que destila ódio contra negros, mulheres, LGBTs, trabalhadores, movimentos sociais e organizações da esquerda. Todo apoio e solidariedade às famílias de Marielle e Anderson.
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