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Mundo do Trabalho | Como está o bem-estar dos trabalhadores no Brasil?

Em pesquisa recente conduzida pelo McKinsey Health Institute, o Brasil ficou em 13º lugar no ranking de bem-estar no trabalho, onde é medido a saúde física, mental e social dos trabalhadores do país. Porém, este não é o retrato da exploração capitalista que acontece em nosso país.

sexta-feira 3 de novembro de 2023 | Edição do dia

Segundo a pesquisa divulgada na última quinta-feira (02), as respostas dos entrevistados 62% qualificaram, enquanto boa, as condições de trabalho no país. A pesquisa foi realizada em 30 países.

A Turquia ficou em primeiro lugar, com 78%, seguida por Índia com 76% e China com 75%. Já o Japão ficou em último lugar, com 25%. A média global foi de 57%. Outros países como Canadá, Reino Unido e Alemanha ficaram com, respectivamente, 47%, 43% e 51%. Estados Unidos e Suíça apresentaram a mesma taxa que o Brasil, de 62%.

Este resultado contrasta com a realidade vivida por diversos trabalhadores brasileiros, que com toda a certeza, estiveram fora desta pesquisa, realizada por uma Think Tank imperialista que tem como interesse apenas passar verniz para a exploração cometida a classe trabalhadora.

O que os dados não mostram é que no pais, apenas no primeiro semestre deste ano 2077 pessoas trabalhando em condições análogas à escravidão. Sendo estes, na sua maioria nos estados de Minas Gerais (204), Goiás (126), São Paulo (54), Piauí (42) e Maranhão (42). A sua maioria, eram trabalhadores de áreas rurais, sendo o maior número de atividades no cultivo de café, de alho, batata e cebola.Contudo, nas áreas urbanas, também com números expressivos nos setores da construção civil e trabalho doméstico, sendo em sua maioria das vítimas sendo pessoas negras. Isso demonstra um crescimento de 57,8% do número de casos, comparado ao último ano.

Por isso, a luta contra o capital deve esta sempre no nosso horizonte, quando vimos o crescimento da violência e da exploração contra a classe trabalhadora, feminina e negra do país. A luta por direitos trabalhistas deve se apoiar na própria força da classe trabalhadora, sem confiança no governo que sempre promove ataques, ou os mantém como o governo Lula-Alckmin, que não revogou está reforma trabalhista neoliberal, que rifa a vida de diversos trabalhadores todos os dias. Por isso, é apenas com a força dos trabalhadores que podemos lutar pela revogação da Reforma Trabalhista, em luta contra a terceirização e por uma política que seja, de fato, da classe trabalhadora.




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