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Perseguição Sionista | Conib busca censurar Breno Altman com ameaça de prisão em nova ação absurda na justiça.

Entidade sionista entrou com ação na Justiça Federal para suspender contas nas redes sociais e proibir Breno Altman de se pronunciar em defesa do povo palestino e contra o massacre promovido pelo Estado de Israel.

quarta-feira 17 de janeiro | 14:28

Não é de hoje que a Confederação Israelita do Brasil (Conib) tenta calar Breno Altman, jornalista de origem judaica e fundador do site Opera Mundi. A entidade já havia entrado com ação na Justiça de São Paulo contra Altman, que responde a inquérito da Polícia Federal, decorrente de ação também iniciada pela Conib. Decisões anteriores determinaram que fossem excluídas mensagens críticas ao Estado de Israel e à política do governo Netanyahu, porém todas elas tem caráter liminar, ou seja, não julgaram ainda o mérito das ações. Pedro Serrano, advogado de Breno, informou que estão recorrendo contra todas as ações.

Breno Altman não calou sua voz e segue defendendo o povo palestino contra o genocídio protagonizado pelo Estado de Israel. Por conta disso, a entidade argumentou neste novo processo que “mesmo havendo decisão judicial cível impondo que cesse seus ataques, o indigitado acusado [Breno Altman] somente aumentou seu tom de agressividade, sugestionando que os judeus ou sionistas devem ser tratados como inimigos da humanidade”.

O jurista e advogado Pedro Serrano classificou a ação da Conib como “um ataque sem precedentes ao jornalismo brasileiro”. Pelo X (antigo Twitter), Serrano disse que tais ações na Justiça “querem a morte cível de Breno Altman”. “Pode-se divergir das posições de Breno, mas não de seu direito a expressá-las. Criticar o Estado ou o governo de Israel não é antissemitismo como criticar os Estados fundamentalistas Islâmicos não é, em si, islamofobia . Querem retirar de Breno sua capacidade de falar, sua humanidade!”, afirmou.

Na nova ofensiva, a Conib pede que sejam suspensas todas as contas em redes sociais do Breno Altman e que o mesmo seja proibido de dar entrevistas, participar de lives ou manifestações contra o Estado de Israel, sob pena de prisão preventiva.

É necessário defender Breno Altman e todos os lutadores pela palestina
Os ataques do Estado de Israel contra o povo palestino já mataram mais de 23 mil pessoas, sendo mais de metade mulheres e crianças, um verdadeiro genocídio, apoiado e financiado pelos imperialismos Europeus e norte-americano. Frente a isso trabalhadores e jovens em todos os lugares do mundo tem se manifestado contra esse massacre. Breno Altman é parte desse movimento no Brasil, e vem sendo sistematicamente perseguido, bem como outros setores que se manifestaram em defesa do povo palestino. Os trabalhadores metroviários de São Paulo por exemplo foram punidos pelo Metrô e pelo governo privatista de Tarcisio de Freitas por tirarem uma foto com a bandeira da Palestina exigindo o cessar fogo imediato e a ruptura das relações do Brasil com o Estado de Israel.

A Conib já vem destilando seu sionismo e seu discurso de defesa do Estado assassino de Israel, inclusive condenando a declaração de Lula, que foi favorável à iniciativa da Africa do Sul de acionar o Tribunal de Haia (Corte Internacional de Justiça da ONU) frente ao genocídio na Palestina. Lula declarou apoio ao processo da Africa do Sul, porém o governo de Frente Ampla mantem todos os acordos comerciais do Brasil com o Estado de Israel, alguns deles feitos pelo governo Bolsonaro.

É necessária uma ampla campanha democrática de apoio a todos os lutadores que defendem a Palestina contra os ataques do Estado de Israel! Toda solidariedade à Breno Altman!

Retirada imediata de todas as ações contra Breno Altman!

Pelo cessar fogo imediato e pela ruptura do Brasil com o Estado de Israel!

Por uma Palestina livre, laica, operária e socialista!

Com informações do Brasil 247, Opera Mundi e Folha de São Paulo




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