domingo 7 de junho de 2015 | 10:30
ED- Qual a sua avaliação e balanço do II Congresso da CSP-Conlutas para a luta das mulheres trabalhadoras?
Eu acho que o Congresso da CSP-Conlutas aprovou resoluções importantes para as mulheres trabalhadoras terem um norte, ter um rumo de atuação no país, principalmente em relação à luta contra o ajuste fiscal do governo Dilma que está sacrificando a vida das mulheres com o corte na saúde, na educação, na moradia, na reforma agrária, no programa de combate à violência.
E também aprovamos aqui uma luta contundente contra a terceirização, contra tanto a precarização do trabalho que já existe. 70% dos terceirizados são mulheres, quanto também a luta contra o PL 4330. E a próxima coordenação nacional da CSP-Conlutas vai tratar do tema da terceirização e isto tem tudo a ver com a luta da mulher trabalhadora.
E nós achamos que o Congresso armou as mulheres para a luta do próximo período. Aqui nós tivemos um painel de luta contra as opressões que foi muito importante a participação da companheira que representa o sindicato da construção civil (veja entrevista com Márcia, trabalhadora da construção civil de Belém, aqui) que é uma operária, uma servente de pedreiro, que expressou a luta delas, destas trabalhadoras nos canteiros de obras. E também tivemos uma boa reunião da setorial de mulheres da Conlutas em que tivemos uma diversidade de movimentos de mulheres se expressando, falando que estão fazendo em seu local de trabalho, nos seus bairros, escolas, na luta contra o machismo e a exploração.
