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#RennerRacista | Funcionária da Renner faz acusação falsa de roubo contra jovem negra e polícia tenta calar indignação

Uma jovem negra foi falsamente acusada de roubo e sofreu abordagem agressiva de funcionária dentro de uma loja da Renner localizada no Shopping Madureira, no Rio de Janeiro. Após indignação de várias pessoas aos gritos de "Renner racista", polícia disse não querer "armar circo".

domingo 13 de novembro de 2022 | Edição do dia

Neste domingo (13) circulou pelas redes sociais um caso de racismo sofrido por uma jovem negra dentro de uma loja da Renner localizada no Shopping Madureira, no Rio de Janeiro. De acordo com relatos de uma prima que acompanhou o caso, a jovem estava no provador da loja quando uma funcionária entrou de repente pedindo para ela tirar “tudo da bolsa”, afirmando que a viu pegando coisas da loja.

A jovem contou que havia na bolsa dela apenas um casaco de outra loja, da marca Redley, e não da Renner. Mesmo diante da explicação a funcionária prosseguiu com as acusações e com abordagem agressiva, empurrando e derrubando a bolsa da jovem no chão. Quando a funcionária viu que o casaco realmente não era da Renner, mentiu dizendo que queria apenas entregar a etiqueta com o número de roupas que a jovem estava experimentando. A falsa acusação de roubo e a abordagem da funcionária da Renner chamaram a atenção de outras pessoas da loja, que imediatamente começaram a filmar a cena e chamaram a gerência e a polícia.

A gerente da loja disse se tratar de “uma coisa mínima”, mesmo com a jovem em prantos e outros clientes indignados. A prima da jovem afirma que “em momento nenhum ouvimos um pedido de desculpa”. A polícia chegou após uma hora do caso depois de mais de 30 pessoas ligarem, e o agente policial indignou ainda mais os presentes dizendo que “não tinha ido ali pra armar circo”. Várias pessoas se juntaram em frente a loja em solidariedade à jovem, aos gritos de “Renner racista!”.
A Renner se pronunciou dizendo que demitiu a funcionária e “não tolera racismo ou qualquer tipo de preconceito e discriminação”. Porém, a mesma Renner já foi acusada em 2014 por manter 37 costureiros bolivarianos sob condição de trabalho escravo em São Paulo.

Esse caso mostra o caráter racista de grandes empresas e da polícia, agentes de violência contra o povo negro e trabalhador e que ainda tentam calar agressões racistas. Racismo este que é fomentado e aprofundado pela extrema direita que tem como seu representante o racista Bolsonaro. Toda solidariedade à jovem contra o racismo da Renner!




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