Filho do tripulante relatou ao Jornal O Globo condições precárias de trabalho no navio, além de avisos do próprio pai sobre as condições da embarcação. Tripulante e colega de trabalho já haviam denunciado condições à Marinha e à empresa.
quinta-feira 17 de novembro de 2022 | Edição do dia
Na noite de segunda-feira(14), a embarcação São Luís que estava parada há 6 anos na Baía de Guanabara, ao que indica, teve um rompimento dos cabos e ficou à deriva até bater na ponte Rio-Niterói. Embarcações abandonadas não são exceção na baía e podem ser facilmente vistas ao trafegar pela via.
Filho do tripulante que estava na embarcação, concedeu entrevista ao O Globo. Nessa entrevista afirmou, que o pai foi contratado sobre condições extremamente precárias e que com o único intuito de impedir a embarcação de ser invadida. O tripulante também revelou ao filho que realizou diversas chamadas a Marinha antes da batida e não foi atendido.
— Quando os rebocadores chegaram ao navio, não prestaram nenhum auxílio ao meu pai. A Marinha afirmou que não havia ninguém na embarcação. Não se preocuparam com a vida deles. Até o dono do navio ligou para a Marinha, e eles ignoram — afirmou Lucas.
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