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RJ e SP | Sob ordem repressiva da GLO de Lula, Forças Armadas começam a atuar em portos e aeroportos

As Forças Armadas começaram a atuar nos portos e aeroportos de São Paulo e Rio de Janeiro a partir da GLO (Garantia da Lei e da Ordem) decretada por Lula e pelos ministros José Múcio e Flávio Dino, em colaboração direta aos governos estaduais de extrema direita mais reacionários do país.

quarta-feira 8 de novembro de 2023 | Edição do dia

FOTO: Tomaz Silva/Agência Brasil

Na segunda-feira (06) as Forças Armadas começaram a atuar nos portos de Santos (SP), Itaguaí (RJ) e Rio de Janeiro, além dos aeroportos internacionais de Guarulhos (SP) e Tom Jobim/Galeão (RJ), a partir da autorização repressiva da GLO (Garantia da Lei e da Ordem) decretada por Lula e pelos ministros José Múcio Monteiro (Defesa) e Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública).

A GLO confere às Forças Armadas a autonomia para atuar com poder de polícia até maio de 2024 nos locais determinados. No Porto do Rio de Janeiro, por exemplo, militares da Marinha fiscalizam carros que entram e saem na entrada principal do cais, além de patrulha com embarcações nos acessos aos portos, o que inclui as baías de Guanabara e Sepetiba, no Rio, e os acessos marítimos a Santos.

O decreto tem como pano de fundo a crise de segurança pública enfrentada por Rio de Janeiro e São Paulo, em um sinal de colaboração do governo federal de Lula-Alckmin com a repressão dos governos estaduais dos reacionários Cláudio Castro e Tarcísio de Freitas. Ambos os estados protagonizam chacinas no último período com a justificativa da guerra às drogas, um pretexto para a militarização e para a manutenção das operações que sempre tem por alvo os negros e pobres.

Além disso, o decreto tem o intuito de fortalecer o alto escalão militar, para agradar a base bolsonarista recém agregada ao governo e tentar limpar a imagem corroída das Forças Armadas pós 8 de Janeiro e com o recente sumiço de armamentos do Exército em Barueri.

A “guerra às drogas” é um grande negócio que beneficia o alto escalão político e militar, que passa ileso nas dezenas de quilos de cocaína encontradas em avião da FAB e em helicópteros de políticos, enquanto estoura em violência contra a população negra e periférica. A luta pela legalização das drogas e o fim de todas os aparelhos de repressão do Estado é parte da luta por condições básicas de vida e acesso a direitos dos trabalhadores e do povo pobre e oprimido, oposta à farsa da “segurança pública” que fortalece a extrema direita.

A manutenção e o fortalecimento do legado repressivo de Estado não é uma novidade para o PT desde seus outros governos (quem não se lembra das UPP’s?) e se reatualiza agora nesta colaboração direta aos dois governos estaduais de extrema direita mais reacionários do país.

Saiba mais: Decretando a GLO em portos e aeroportos, Lula colabora com a repressão do governo Castro no RJ




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