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Mídia burguesa trabalha para colocar população contra justa greve do metrô, CPTM e Sabesp

O âncora do Bom dia São Paulo, Rodrigo Bocardi, começou o dia atacando a greve do metrô, alegando que a mesma é ilegal e tomando como apoio a decisão judicial que determina a manutenção de trabalhadores em seus postos com 100% de presença em horários de pico. A mídia burguesa segue cumprindo seu papel contra trabalhadores em greve e a favor dos patrões e privatizadores!

terça-feira 3 de outubro de 2023 | 12:41

Não é novidade o trabalho que a mídia burguesa faz para atacar trabalhadores em greve e defender os patrões e medidas privatistas como a de Tarcísio. As entrevistas a Globo com a população induzem as pessoas a falarem contra a greve, além de não direcionar as perguntas para apoiadores da mobilização.

"É muito estranho, essas pessoas estão ali fazendo essa paralisação para preservar o emprego delas no Metrô, CPTM e Sabesp, só que elas estão colocando em risco o emprego de tantas outras pessoas da sociedade.”

“Você não encontra ninguém apoiando”

"A decisão judicial é como se fosse nada"

"Sociedade desordenada, tem a justiça sendo ignorada"

Bocardi se pronunciou em consonância com Tarcísio que se pronunciou hoje cedo declarando a greve ilegal e defendendo o projeto de privatizações, alegando que são estudos iniciais, mas que tratam-se de medidas para a “melhoria” do metrô para a população. O apresentador tem histórico de ser contra greve, colocando a população contra a mobilização.

A paralisação contra uma privatização é uma novidade, já que as demandas de greve são em sua maioria de origem salarial. Os metroviários não utilizam a greve como método de luta para prejudicar a população, mas para serem ouvidos, já que os patrões só lucram com a exploração do trabalho. Os patrões só se preocupam com seus lucros e se recusam a garantir os direitos dos trabalhadores, que seguem sobrecarregados por falta de contratações e por precarização do trabalho, o que por consequência coloca a própria população em risco. Se houver investimento nos serviços públicos, os trabalhadores podem atender melhor e proteger a população. Nesse sentido, a greve é um meio dos metroviários se fazerem ouvidos e conquistarem seus direitos.

Os responsáveis pela precarização dos serviços de transporte são todos os que estão lado a lado de Tarcísio “estudando” como atacar mais ainda a classe trabalhadora com a desestatização dos serviços públicos, que só serve para precarizar o serviço de transporte e colocar a vida da população em risco. Por isso é fundamental apoiar a luta dos trabalhadores, que inclusive hoje se conecta com a greve de estudantes da USP, paralisados por mais contratações de professores diante do sucateamento promovido pelo governo do estado.

Contra a privatização do metrô, CPTM e Sabesp, junto com mais contratações de professores na USP, unir estudantes e trabalhadores! Os grevistas mostram o caminho do que deve ser a luta contra todos os ataques do governo Lula-Alckmin, como o Arcabouço Fiscal e as reformas reacionárias que só precarizam e aprofundam as condições de vida da classe trabalhadora, povo pobre e povos oprimidos.




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