Após o encerramento do Bolsa Família e do Auxílio Emergencial, cidades de todo o país amanhecem com imensas filas em Postos do Cadastro Único, buscando cadastramento para programas de assistência social.
sexta-feira 5 de novembro de 2021 | Edição do dia
O CadÚnico será usado, também, para o eleitoreiro Auxílio Brasil, que segundo a agenda do extinto Bolsa Família, começaria a partir do dia 17, com o valor mínimo de R$400,00, sendo que haverá um reajuste menor para este mês. Essa incerteza quanto à extinção do antigo auxílio, somada à fome, desemprego e miséria, é também um dos motivos pelas imensas filas nas diversas cidades.
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Demagogicamente, o governo promete “zerar” as filas dos milhões de cadastrados que não estão recebendo o Bolsa Família (que se converterá em Auxílio Brasil), mais os 2,6 milhões já cadastrados para o novo auxílio; enquanto deixa 22 milhões sem o Auxílio Emergencial e ataca cada vez mais os serviços públicos e direitos dos trabalhadores, aumentando a precarização, exploração, e a taxa de lucro da burguesia.
Editorial MRT:
3 propostas para movimentar as engrenagens da nossa classe diante da paralisia das burocracias sindicais