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REPRESSÃO POLICIAL | Polícia intima Felipe Neto com lei da ditadura após ele dizer que Bolsonaro é um genocida

segunda-feira 15 de março de 2021 | Edição do dia

O crime pelo qual o youtuber foi intimado é uma lei herdeira da ditadura militar. Esse caso de autoritarismo policial e judicial expressa um grande medo que as forças políticas de regime golpe tem do questionamento à política de Bolsonaro e da possibilidade de explosão de luta de classes no momento mais duro da crise pandêmica.

Atrás das rede sociais, o Felipe Neto informou que foi intimado, com a polícia em sua porta, à prestar depoimento por conta de inquérito aberto contra ele. Carlos Bolsonaro é quem teria feita a denúncia contra o influenciador e o motivo seria que ele afirmou que o presidente Jair Bolsonaro é um genocida pelas suas políticas negacionistas - algo já claro na cabeça de um grande parte da população, principalmente dos trabalhadores que amargam pelas consequências sanitárias e econômicas desastrosas. Mas também não podemos esquecer as contribuições do Congresso Nacional, do judiciário e dos governadores à miséria que passam as massas, aplicando junto com Bolsonaro os ataques aos trabalhadores com as reformas, o fim do auxílio e a priorização dos lucros dos empresários sobre as vidas.

O inquérito aberto contra Felipe Neto foi por “calúnia” e “crime contra a segurança nacional”, com vemos na foto do mandado de intimação. Importante ressaltar que a lei de “crime contra a segurança nacional” foi criada na ditadura militar para reprimir opositores ao regime, escancarando raízes remanescentes da ditadura no atual regime político do golpe.

A lei de “crimes” contra a segurança nacional não é para a segurança da população. Vimos em outro momento a mesma expressão autoritária da justiça e da polícia a partir dessa mesma lei herdeira da ditadura militar. Esse foi o caso do de um rapaz de 24 anos de Uberlândia(MG) - como denunciamos no Esquerda Diário aqui, que foi preso por flagrante por conta de um tuíte contra o presidente e também

Outra prisão importante dessa mesma forma autoritária pela polícia foi a do militante André Constantine, liderança de movimento de favelas no Rio e militante do PT. A prisão foi feita pela Polícia Militar do Rio de Janeiro durante ato realizado no centro da capital carioca, veja mais aqui.




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