Nesta manhã de votações, Michelle Bolsonaro veste a camisa com a bandeira de Israel para ir votar, demonstrando apoio reacionário ao Estado que destroi a vida do povo palestino! A primeira dama, inimiga da classe trabalhadora, do povo pobre, mulheres, negros, LGBTQIAP+ e povos originários, expressa o que há de mais podre nessa extrema direita no poder.
domingo 30 de outubro de 2022 | 16:27
Imagem: Divulgação/@michellebolsonaro
Michelle Bolsonaro, símbolo do que há de mais reacionário na extrema direita brasileira, vai para seu posto de votação, em Ceilândia (DF), carregando a bandeira de Israel no peito. A primeira dama que nesta campanha buscou se aproximar da base de mulheres tão atacada por Bolsonaro com sua misoginia escrachada, esbanja seu compromisso com o massacre do povo palestino, com apoio do imperialismo norteamericano.
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A primeira dama esteve diretamente vinculada à campanha de Damares Alves (Republicanos), eleita senadora no Distrito Federal. A mesma que agiu para impedir o aborto legal de uma criança de 10 anos, vazando informações do local do hospital para grupos fundamentalistas religiosos. Com cultos religiosos no planalto, orações às terças-feiras no gabinete da presidência, o bolsonarismo representado também por Michelle pretende se capilarizar em cada canto com a união da igreja e do estado, um absurdo que só prejudica diretamente as mulheres e as LGBTs no país.
O avanço da extrema direita mostrou sua força no primeiro turno e deu o tom do peso que terá nos próximos quatro anos, um sinal forte de que o bolsonarismo não vai acabar. Por isso é fundamental derrotar Bolsonaro e sua corja na luta das e dos trabalhadores, junto com os estudantes, todos os setores oprimidos e o povo pobre que mais sofre com esse governo que desconta diretamente a crise nas costas dos trabalhadores, para salvar os lucros dos capitalistas. É essa unidade que pode defender nossos direitos e revogar todas as reformas, sem alianças com a direita como faz Lula e o PT com Alckmin, a Fiesp, a Febraban e o imperialismo estadunidense. É urgente que a CUT, UNE e CTB ( centrais sindicais e entidade estudantil dirigidas pelo PT e PCdoB) organize a luta em cada local de trabalho e estudo.
Como parte fundamental dessa luta, porque a classe trabalhadora é internacional e sem fronteiras, contra a cumplicidade Bolsonaro e Michelle com o assassino Estado de Israel, nossa bandeira aqui no Brasil deve ser por garantir o retorno de todos os palestinos exilados ao território histórico da Palestina e por uma Palestina operária e socialista, a única maneira de conquistar a convivência harmônica entre árabes e judeus, pelo fim da ingerência imperialista no Oriente Médio.
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