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Justiça por Bernadete | Atos contra a violência policial e chacinas acontecem em diversas cidades do país!

Nesta última quinta-feira (24), ocorreram ao longo do páis atos convocados pelos movimentos negros contra a violência policial e o assassinato sistemático da população negra no país. Com o chamado: Pelo Fim da Violência Policial e de Estado: Nossas Crianças e o Povo Negro querem viver! #JustiçaPorBernadeteEBinho #ChegaDeChacina! Setores da população negra, e do conjunto da classe trabalhadora se colocaram na rua para expressar seu rechaço a polícia assassina e também pelo conjunto de ataques que atingem,em especial, a população negra do país como a perpetuação da reformas trabalhistas, da previdência e do ensino médio, do arcabouço fiscal e do Marco temporal.

sexta-feira 25 de agosto de 2023 | Edição do dia

O ato convocado pelo MNU, é uma resposta aos violentos assassinatos que têm acontecido nas últimas semanas no país. Mãe Bernadette, líder quilombola e yalorixá, assassinada na última quinta-feira com 12 tiros, foi mais uma militante da luta negra assassina pela defesa e resgate das tradições afro-brasileiras, e demonstra o que a população negra de conjunto sente no seu dia a dia: O racismo incrustado no sistema capitalista e herdeira da burguesia escravocrata brasileira, e que se perpetua desde os aparatos do Estado.

Nesse sentido, as chacinas orquestradas pelas policiais militares em São Paulo, Bahia e Rio de Janeiro, são a prova prática da sanguinária missão deste órgão do Estado burguês. O que foram tratados como, “pequenos excessos” , foram vidas negras ceifadas, sonhos, como no os de Thiago e Eloá, assassinados pela polícia,

Esses casos reforçam um sentimento que tem aumentado desde a pandemia, que é a própria falta de confiança na polícia pela classe trabalhadora. Segundo pesquisa do Instituto Opinião, 48,9% dos brasileiros confiam pouco e 15,5% não confiam na Polícia Militar. Em relação à Polícia Civil os percentuais são próximos 47,7% confiam pouco e 14,7% não confiam. Esses dados, demonstram de forma limita, a instituição policial está sendo cada vez mais questionada pelo conjunto da classe trabalhadora brasileira, isso, frente anos de Bolsonarismo onde os setores mais reacionários do país demonstram a sua face mais violenta.

Contudo, os atos que aconteceram nesta quinta não estiveram à altura do rechaço crescente à instituição policial no país. Os atos tiveram pouca força e foram minados pela ausência, ou presença quase nula das centrais sindicais, como a CUT dirigido pelo governista PT, que acabam por separar as pautas raciais das lutas do conjunto da classe trabalhadora, mesmo sendo este setor o que compõem a maior parte da classe trabalhadora . A separação das fileiras operárias entre trabalhadores brancos e negros, auxilia o capital na perpetuação da exploração e essa barreira deve ser transposta com uma plano que leve a questionar a não só a instituição policial, mas o conjunto dos ataques à classe trabalhadora aplicados por Temer e Bolsonaro.

Ainda, o governo da Frente Ampla de Lula e Alckmin, não só se nega responder a esse problema, como começa a promover ataques que impactam diretamente na população negra do país, como o arcabouço fiscal, um novo teto de gastos para drenar os recursos públicos para a dívida pública, ou seja, para os bolsos de banqueiros e industriais, em detrimento de serviços públicos que serão cada vez mais precarizados e que vão atingir ainda mais a população negra e pobre.

Por isso nós, do Esquerda Diário, Quilombo Vermelho e Faísca Revolucionária, estivemos presentes no ato deste último dia, lutando por justiça por Bernadete, contra a violência policial e todos os ataques aos trabalhadores! Bernardete, Thiago, Eloá, e todas as vítimas da violência policial racistas: PRESENTE!

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