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Greve da Educação | Contra o corte de ponto da educação do RJ! Abono dos dias de greve e autonomia para a reposição!

terça-feira 4 de julho de 2023 | Edição do dia

Os profissionais da educação do estado do Rio de Janeiro denunciaram hoje mais um absurdo ataque de Claudio Castro à Educação: o desconto nos salários dos educadores que estiveram em greve durante mais de 40 dias em defesa dos seus direitos e de um ensino público, gratuito e de qualidade. Os descontos chegaram até R$ 2 mil sob o argumento atenta com os direitos de todos os trabalhadores de que os dias de greve seriam contabilizados como falta. Um ataque que merece uma resposta à altura, e que traz um precedente que deve ser rechaçado não apenas pelos profissionais da educação que lutaram pelos seus direitos, mas por toda a comunidade escolar, e demais setores de trabalhadores da Educação.

De forma absolutamente cínica e autoritária a Seeduc e o governo de Claudio Castro alegam que o desconto se justificaria ainda porque não havia sido enviado ainda o plano de reposição por parte do Sepe. Dessa maneira, querem tirar dos profissionais da educação e da comunidade escolar a autonomia para decidir e organizar como seria feita a reposição de conteúdo.

Carolina Cacau, militante do Nossa Classe Educação e professora grevista, já havia em sua fala na última assembleia da greve ocorrida em 29/07 advertido sobre esse ataque colocando a necessidade de seguir a luta contra o acordo que abria brechas para o desconto de salário dos professores. Agora, frente a mais esse ataque afirma: “É fundamental que não aceitemos descontos contra os professores. Desde o início o governo Claudio Castro busca dividir os professores. Agora quer atacar direitos nossos que são históricos. Enquanto tira dos professores não hesita em ampliar os gastos com presídios, mostrando quais são suas reais prioridades: sucatear a Educação ainda mais, e elevar a repressão ao povo pobre e trabalhador. Precisamos nos organizar contra isso, e defender junto com o pagamento integral dos salários o abono a todos os dias de greve, porque greve é um direito do trabalhador. Igualmente, são os professores e a comunidade escolar os únicos que podem e devem organizar como se dará a reposição de conteúdo. O Sepe precisa colocar todos os seus recursos a serviço de barrar esses ataques imediatamente!”




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