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ASSASSINATOS POLICIAIS | Polícia racista do RJ mata mais uma criança, Eloá de 5 anos foi assassinada em casa

A menina Eloá Passos, de apenas 5 anos, perdeu a vida na manhã deste sábado quando foi atingida no peito por um tiro dentro de sua própria casa quando a polícia reprimiu a balas uma manifestação contra um assassinato de um outro jovem. O episódio ocorreu Morro do Dendê, na ilha do governador na capital fluminense. Esse assassinato aconteceu menos de uma semana depois da mesma polícia assassinar o menino Thiago de 13 anos na Cidade de Deus, na zona oeste da cidade.

sábado 12 de agosto de 2023 | Edição do dia

Horas antes do assassinato de Eloá a polícia já tinha alvejado dois jovens, um deles um adolescente de 17 anos. Testemunhas relatam que o jovem estava rendido e com os braços para cima quando foi executado pela polícia. Em repúdio ao assassinato, moradores da Cova da Onça, no Dendê, se manifestaram no local. Como aconteceu na Cidade de Deus a polícia reprimiu a manifestação à tiros e um destes disparos que teria ceifado a vida de Eloá. Ao G1, um parente de Eloá corroborou que a polícia “chegou atirando para cima” dos moradores.

A onda de chacinas e absurdos assassinatos policiais por todo o país escancaram o racismo e a sede de sangue dessa instituição podre, racista e assassina que é a polícia, que responde a cada denúncia de seus crimes com mais massacres contra civis. Enquanto o governo da frente ampla de Lula/Alckimin visita o Rio de Janeiro, fazendo eventos festivos e inaugurando obras lado a lado com o bolsonarista sanguinário Cláudio Castro, a polícia, no RJ e país afora, assassina impunemente.

É preciso enfrentar a impunidade das polícias. Erguendo o grito de justiça para estas crianças assassinadas e dizendo em alto e bom som que o Estado é responsável. Não se trata de abusos, de erros, ou de aprender a diferenciar bandido de trabalhador como disse Lula, trata-se de uma impunidade histórica e de uma política de assassinatos que acontecem em estados governados pelo bolsonarismo como Rio e São Paulo, mas também na Bahia governada pelo PT. Trata-se de mais um exemplo claro de como a conciliação fortalece a direita e a continuidade de seu racismo. É preciso organizar grandes manifestações em repúdio a violência policial, exigindo de centrais sindicais e da UNE que busquem o movimento negro, movimentos de moradores e organizem fortes mobilizações para que os trabalhadores, a juventude e a população pobre e oprimida tome as ruas para impor justiça para Thiago, para Eloá, pelo fim da impunidade policial como parte da luta pelo fim de todas polícias.




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