As trabalhadoras da Especialy, terceirizada da prefeitura do Rio de Janeiro, se reuniram nesta segunda-feira, 14 de junho, em frente a 9ª Coordenadoria Regional da Educação em Campo Grande, para mostrar sua indignação e lutar contra a situação absurda que a empresa e a prefeitura estão empurrando às trabalhadoras.
segunda-feira 14 de junho de 2021 | Edição do dia
Imagem: Esquerda Diário
Essa é mais uma expressão da precarização do trabalho que ocorre pelas mãos das empresas e do governo Paes. Na sexta-feira já havia ocorrido uma manifestação, que se repetiu hoje. As trabalhadoras reivindicam seus salários não pagos desde janeiro, como consequência desse descaso muitas mulheres, que são mães e chefes de família, estão sendo jogadas na rua e atiradas à miséria.
O Esquerda Diário esteve presente na manifestação e coletou um forte relato. A trabalhadora conta:
“Sou terceirizada, trabalho para a Especialy, que presta serviço para a prefeitura. Estamos desde janeiro sem receber nosso salário e viemos aqui reivindicar nossos direitos, perguntar ao prefeito como pode ter contrato com uma empresa que não paga seus funcionários e viemos pedir ajuda porque tem mães e famílias passando fome, mulheres sendo despejadas de suas casas. Viemos lutar pelos nossos direitos, espero que as autoridades nos ajudem, famílias estão passando necessidade.”
Paes e a Especialy devem se responsabilizar pelo sofrimento dessas famílias, chega de exploração das terceirizadas por esse regime. A vida delas vale mais que o lucro dos patrões.
Confira vídeo que o Esquerda Diário fez do ato das merendeiras:
Merendeiras do grupo Especialy protestam no bairro de Campo Grande, Rio de Janeiro. pic.twitter.com/7Ku8WOYjtP
— Esquerda Diário (@EsquerdaDiario) June 14, 2021
Veja também fotos do ato:
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