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Eleições 2022 | Pelo mundo, brasileiros vão às urnas para votar nos candidatos à Presidência

Em países como Coreia do Sul e Nova Zelândia, o candidato do PT, Lula ficou em primeiro lugar. No Timor Leste o atual presidente Bolsonaro ficou na frente. A votação para a eleição brasileira acontece em 181 cidades de outros países.

domingo 2 de outubro de 2022 | Edição do dia

Antes das eleições começarem no dia de hoje no Brasil, a votação já estava ocorrendo em outras partes do mundo. Brasileiros em vários países foram votar nas embaixadas brasileiras dos países em que estão. Em muitos lugares onde o fuso horário está a frente do horário de Brasília a votação já se encerrou e ar urnas foram apuradas.

Na Coréia do Sul, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu as eleições por 130 votos (62,8%). Já o atual presidente Jair Bolsonaro recebeu 53 votos (25,6%). Já na Nova Zelândia venceu por 329 votos (73,44%), contra 71 de Bolsonaro (15,85%). Em seguida veio Ciro Gomes em terceiro com 23 votos (5,13%), seguido por Felipe d’Avila com 14 (3,13%), Tebet com 8 (1,79%) e Padre Kelmon com 3 (0,67%), Léo Péricles (UP) com 2 votos, e Sofia Manzano (PCB) com um voto.

Já no Timor Leste, foi o atual presidente que ficou à frente com 37 votos, contra 18 de Lula, seis em Ciro Gomes, três em Tebet e um em Felipe d’Avila. Nesse país, apenas 91 brasileiros são registrados para votar na embaixada do Brasil em Díli, e 65 deles compareceram para votar.

Em Israel, Estado que seu governo genocida é alinhado com Bolsonaro, o atual presidente venceu com 45,97% dos votos válidos, ante 39,36% de Lula. Já os brasileiros que estão na Palestina, território que é massacrado pelo o Estado de Israel e por essa extrema direita alinhado ao imperialismo, Lula venceu 84,8% dos votos contra 7,4% de Bolsonaro. Isso expressa também o rechaço aos aliados do Estado de Israel que apoia o extermínio do povo palestino.

O resultado nesses países não é oficial, pois os votos dos brasileiros residentes na do exterior serão divulgados pelo TSE somente após o encerramento da votação em todos os lugares. Os votos computados na Nova Zelândia, na Coreia do Sul e no Timor Leste foram tornados públicos por meio das fotos dos boletins de urnas fixados na porta das seções eleitorais instaladas pela Embaixada do Brasil naquele país.

Cerca de 4,4 milhões de brasileiros moram no exterior, de acordo com dados do Ministério das Relações Exteriores. Do total, 697.084 estão aptos para votar para escolher o próximo presidente do Brasil. O número é 39,21% maior que o de 2018, quando foram realizadas as últimas Eleições Gerais. A votação para a eleição brasileira acontece em 181 cidades de outros países. Lisboa, Miami, Boston, Nagoia e Londres são as cidades que concentram a maior quantidade de brasileiros aptos a votar no exterior, segundo o TSE.

Com exceção do Timor Leste, a votação nos outros dois países já mostra o que as pesquisas das intenções de voto para presidente já vinha mostrando. Todo o ódio e rechaço ao governo de extrema direita de Bolsonaro, responsável pela fome, a miséria e as centenas de milhares de mortes durante a pandemia, vem sendo expresso nessas eleições. Um rechaço mais do que legítimo a todo o seu projeto ultraliberal que acabou sendo convertido por Lula, em toda a sua campanha, em aliança com a direita e com os empresários que defendem as pautas econômicas liberais na qual Lula e Alckmin já colocaram que não irão reverter, como a reforma trabalhista, para garantir apoio dos capitalistas que querem descarregar os efeitos da crise em cima das costas dos trabalhadores.

Mesmo após as eleições, Bolsonaro e toda sua base social seguirá existindo. Essa extrema direita asquerosa que odeia as mulheres, os negros e toda a classe trabalhadora, precisa ser derrotada na luta de classes, com um programa que lute pela revogação de todas as reformas econômicas anti-operárias. Nós do MRT estamos na linha de frente desse enfrentamento, com total independência política de Lula-Alckmin e a conciliação do PT.




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